sexta-feira, 6 de julho de 2012

Você está fazendo o que ama?

Vi esse vídeo sobre as relações com o trabalho das diferentes gerações e tive que compartilhar com vocês. Além de muito bem feito, o vídeo é inspirador. Espero que gostem!

Você está fazendo o que ama?





sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Abrindo o seu próprio negócio, algumas histórias


Quem nunca pensou em ter um negócio para chamar de seu levanta a mão. Queridos leitores, eu levantei a minha! É comum pensar que todo brasileiro deseja ter uma empresa, algo seu. Ledo engano. Ter uma empresa dá muito trabalho, preocupação e dor de estômago. Eu sabia disso e não queria trilhar esse caminho, mas mudei de ideia. E descobrir que ter um negócio também proporciona muitas coisas boas.

Sempre fui muito criativa e cheia de ideias capazes de fazerem sucesso no mercado, mas nunca quis começar uma empresa do zero. Ou pior ainda, sozinha. Isso mudou quando comecei a trabalhar, ainda na faculdade, e descobri que a vida profissional não era tão justa ou perfeitinha quanto eu imaginava.

Salários baixos, longas horas de trabalho, ausência de benefícios e perspectiva de crescimento. Com o aumento do número de trabalhadores graduados no mercado, nem sempre nas áreas mais necessitadas, houve um barateamento da mão de obra e muitas empresas aproveitaram para explorar seus colaboradores. Não, eu não sou Marxista. Só estou reportando o que encontrei no mercado. E sei que não estou sozinha nessa insatisfação.

No mercado de trabalho descobri que competência, esforço, qualidade e guarra valem sim, porém pouco e não são suficientes para o sucesso. Foi aí que desiludi e decidi criar uma empresa na minha área de trabalho – que amo e faço questão de continuar a trabalhar com essa paixão – que seguisse os valores que aprecio e acho que agregam muito não só para o mercado, mas também para as pessoas que trabalham comigo. Respeito é um deles.

Hoje, com a cara e a coragem, desafio o mercado, as probabilidades e invisto naquilo em que acredito. Vi que não basta me matar de trabalhar para empresas de terceiros e não conseguir o justo reconhecimento profissional e salarial que tanto desejava. Fiquei farta. Claro que existem companhias maravilhosas para se trabalhar, com políticas e valores descentes e bastante atrativos, mas infelizmente essas são exceção.

É claro que agora tenho muito mais trabalho. Tive que desenvolver novas habilidade, parcerias e conhecimentos também. Trabalho pra caramba, tenho bastante saudade dos meus finais de semana, feriados e da certeza do 13º. Mas após três anos de empresa, as coisas já estão entrando nos eixos e alcançando um equilíbrio recompensador.

Vejo que se tivesse continuado como empregada não estaria tão bem quanto estou hoje. Tenho mais liberdade de inovação e pesquisa, posso explorar e pensar fora do lugar comum. Sim! Não parei de estudar novas possibilidades para seguir sempre diferente e melhor que as concorrentes. Ainda falta muito chão para eu chegar onde quero. Contudo, hoje tenho qualidade de vida e isso é o que se pode chamar de sucesso.

Continua...